segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Para você

Tudo de novo. Talvez frear fosse mais fácil. E essa vontade que eu sinto de você? Eu assumo: Não sei lidar com isso. Não gosto de improvável. Uma vez mais me sentindo uma perfeita idiota, tão vulnerável, tão dependente de você. Eu só preciso me permitir mais, me deixar levar por você. Talvez fugir fosse mais fácil. Essa sensação de que nada mais importa? Eu só preciso de um tempo para me acostumar com essa idéia. Inícios são sempre diferentes, mas os finais são sempre iguais e se dessa vez não for assim? Talvez você seja a minha resposta. Se você me deixar eu posso ser sua paz. Talvez você seja minha salvação e minha fé. Quantos se, quantos talvez... É nessas horas que tenho só 17 anos. Eu gosto da sua simplicidade. “Que seja como for, seja bom, seja amor.” Que seja leve. Você me faz sair um pouco da minha bolha de ar. Eu poderia fazer-te apaixonar- delirar de amor- entretanto assustar-te é mais seguro. Nós podemos nos adequar um ao outro e fazer isso dá certo. Você parece ser real. Nós precisamos ir com calma. É preciso tempo- tempo para poder sentir. “Você tem aí contigo alguma coisa para me dar? Tem espaço de sobra no seu coração? Quer levar minha bagagem e o que mais eu estiver a mão? “Eu sou assim mesmo sempre falo o quero quando eu não digo nada. Não sei o que somos o que temos ou o que sinto, mas sei que estou gostando disso. Talvez acabar com a subjetividade e com esse mistério seja um erro, talvez eu esteja falando demais e como sempre minha sinceridade está se tornando um problema. Tudo termina aonde começou: “Então. Que seja doce.”