segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Para você

Tudo de novo. Talvez frear fosse mais fácil. E essa vontade que eu sinto de você? Eu assumo: Não sei lidar com isso. Não gosto de improvável. Uma vez mais me sentindo uma perfeita idiota, tão vulnerável, tão dependente de você. Eu só preciso me permitir mais, me deixar levar por você. Talvez fugir fosse mais fácil. Essa sensação de que nada mais importa? Eu só preciso de um tempo para me acostumar com essa idéia. Inícios são sempre diferentes, mas os finais são sempre iguais e se dessa vez não for assim? Talvez você seja a minha resposta. Se você me deixar eu posso ser sua paz. Talvez você seja minha salvação e minha fé. Quantos se, quantos talvez... É nessas horas que tenho só 17 anos. Eu gosto da sua simplicidade. “Que seja como for, seja bom, seja amor.” Que seja leve. Você me faz sair um pouco da minha bolha de ar. Eu poderia fazer-te apaixonar- delirar de amor- entretanto assustar-te é mais seguro. Nós podemos nos adequar um ao outro e fazer isso dá certo. Você parece ser real. Nós precisamos ir com calma. É preciso tempo- tempo para poder sentir. “Você tem aí contigo alguma coisa para me dar? Tem espaço de sobra no seu coração? Quer levar minha bagagem e o que mais eu estiver a mão? “Eu sou assim mesmo sempre falo o quero quando eu não digo nada. Não sei o que somos o que temos ou o que sinto, mas sei que estou gostando disso. Talvez acabar com a subjetividade e com esse mistério seja um erro, talvez eu esteja falando demais e como sempre minha sinceridade está se tornando um problema. Tudo termina aonde começou: “Então. Que seja doce.”

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amontoado de mentiras

Eu costumo afirmar que nós seres humanos, nos acostumamos a tudo. Eu me acostumei a mentir. Não me orgulho disso, pelo contrário isso vai me corroendo aos poucos... Mas não me culpem. Quanto mais repetimos algo, mais isso tornar-se verdade. Quem sabe um dia minhas mentiras serão verdades? Eu já minto tão bem que às vezes até eu mesma a acredito em mim. A verdade é tão sem graça, dolorosa e assustadora enquanto  à mentira é extremamente encantadora, envolvente e dura. Quando me olho no espelho o que vejo? Uma perfeita mentirosa.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Quem acredita sempre alcança."

O que eu vou falar pode ser clichê, mas algo que eu aprendi é que escrever é colocar para fora o que sente. O que eu vou escrever agora é exatamente o que eu sinto e se for clichê, foda-se. A Clarice morreu com fama de meio-louca, mas sabe o que eu sinto quando leio um livro dela? Eu me sinto exatamente feliz por saber que existe ou existiu - no caso dela- alguém no mundo que pensa igual a mim, e sabe se um dia eu poder fazer alguém também feliz pensando isso, eu serei grata por morrer com fama de meio-louca. Ser normal é que é estranho. Eu acredito em sonhos, acredito que devemos lutar contra eles e é bem melhor de arrepender de ter feito do que se arrepender de não ter feito. Eu me encontro altamente desestimulada a seguir meu maior sonho, as pessoas que deviam a acreditar em mim querem que eu desista dele, mas não importa eu não vou desistir. Eu vou até o fim. Só de pensar em viver do que escrevo começam a encher de poças de água os meus olhos. Isso é real, eu sei. "Ela acreditava em uma estrela e porque ela acreditava ela existia."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Talvez depois

Paciência era uma coisa que definitivamente ela não tinha- nunca teve e talvez nunca fosse tê-la- e por pela sua demasiada vontade de querer  às coisas agora - sim ela amava o agora- tivesse estragado momentos. Paciência é um dom, saber esperar o momento certo é importante, pensar nos outros também, talvez eles só não estivesse preparados para o agora como ela sempre estava. - Para que esperar? Para poder sentir. Sentir não é tão rápido assim. Falam que tudo fica bem no final, mas quando é final? Eu não gosto de finais, o que vem depois dos finais? -Porque não agora? Porque tem que ser depois, talvez depois. O depois é tão entristecedoramente. -Espera pra que? Para as coisas poderem acontecer no seu fluxo certo. -Momento certo, ele existe? Talvez sim, talvez não. - Eu quero agora. Não, agora não, talvez depois...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Só deu vontade de escrever, é.



Por mais que eu lute contra isso todos os instantes eu sou sentimental, admito. Não há como lutar contra isso. Agora mesmo acabei de ver um filme e estou aqui toda romântica. Bem eu não tenho escrito muito aqui porque ultimamente venho andando sem ter o que dizer a vocês, meus queridos. Enfim por mais que eu queira ser durona meu coração é de manteiga. Não sei porque sentir a necessidade de contar-lhe do meu coração, mas enfim aqui estou eu, dando-lhes mais informações sobre mim. Essa é segredo, ok? Fica só entre agente. (risos)
E por final espero que tenham sentido a minha falta, pois eu senti a de vocês. 

Só se for real.

Há algum tempo em me questionava sobre: O que é realidade para mim? Então eu cheguei a uma conclusão- radical como todas as minhas conclusões- eu não vivo na realidade. Sempre fui um pouco lunática e eu gostava disso, pois a realidade nunca me agradou muito, entretanto chega uma hora que cansamos de sonhar, uma grande amiga me disse uma vez: “Por mais que os sonhos sejam lindos quando acordamos percebemos que tudo não passou de um sonho, mas por mais que a realidade seja feia ela existe.” Isso ficou rondando por minha cabeça por longo tempo, então eu percebi que quero viver em um mundo real, comecei a buscar insaciavelmente a realidade, eu queria poder tocar e ver e não só sentir.  “Cansei de sonhar eu quero algo real.” Vanilla Sky Às vezes agente se perde nos sonhos, eles se tornam pesadelos e no final das contas não restou nada. Se jogar em algo e no final das contas nada sair como previsto você terá o consolo de que aquilo realmente aconteceu, terão algo que ninguém poderá tomar de você: Lembranças de algo real.  

sábado, 4 de setembro de 2010

A estranha (parte I)

Em meio a tantos iguais existia ela à estranha, talvez nem fosse tão estranha por fora(possuia o poder de ser misturar na multidão e se tornar invisível), mas era assim que sentia-se por dentro. Ela era um paradoxo, um emaranhado de idéias e um turbilhão de emoções. Sim aquela não era definitivamente o seu lugar era o que ficava repetindo várias vezes para si mesma. Ela sentia-se vazia e perdida em meio a um mundo que não pertencia. Preferia a solidão e quando cansava-se dela dissimulava, optava pelo mais fácil que é não sentir, procurava respostas para as suas milhões de perguntas, era uma pessoa discrente. O único momento em que se sentia completava era quando estava diante do espelho. Ele refletia alguém tão parecido com ela fazendo-a sentir-se menos estranha, menos sozinha. No final das contas ninguém à entendia, ninguém se importava realmente. Às vezes sentia a vontade de sair correndo dali, talvez assim ela encontra-se à "Estrada de tijolos amarelos", sentia a vontade de gritar o mais alto que ela pudesse talvez assim alguém a ouvisse, alguém que pudesse salvá-la e pudesse perceber naquele grito uma súplica. Passavam-se pensamentos insanos com frequência por sua cabeça. É ninguém conhece de verdade à estranha, ela podia ser de mil jeitos e formas, era como um lagarto adequava-se ao meio...

Coisa minha

 Satélite


Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados.
Mas tão-somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti assim:
Coisa em si,
- Satélite.

(Manuel Bandeira)

P.S.: Estava na minha prova de português e eu senti vontade de postar aqui e compartilhar com vocês meus queridos, pois eu gostei muito. A lua me fascina.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Novo dia

Bom dia meus caros leitores. Hoje eu madruguei, literalmente e a explicação disso é: Mais um dia de provas. Eu odeio as chamadas " semanas de provas" elas me deixam completamente confusa e desgastada. Já são 05:30 da manhã e estou acordada desde às 4:00 esse meu hábito explicasse pelo fatos: 1-Eu odeio barulho enquanto estou estudando por isso gosto da madrugada e seu silêncio apaziguador ou enlouquecedor dependendo da situação, no meu caso é o primeiro. 2-Gosto de pensar que agora todos estão dormindo menos eu, isso me faz sentir única. 3-Eu entendo melhor as coisas na madrugada. Não sei se vocês já pararam para pensar que as melhores revelações de todas surgiram na madrugada. Bem a madrugada de hoje não foi tão ruim porque eu fui estudar minhas matérias preferidas (eu sou horrível com coisas preferidas, mas dessa afirmação tenho total certeza): Português e literatura. Sabe o que é revoltante? Por mais que eu goste e estude minhas notas em português não são excelentes não consigo entender o porquê disso. Enfim em literatura eu estava estudando a Geração de 45 composta pela tríada: João Cabral de Melo Neto, João Guimarães e Clarice Lispector (a minha preferida deles). Eu me sinto totalmente fascinada estudando os autores e suas obras, só partindo para um estudo mais complexo percebemos a genialidade deles. Eu amo as entrelinhas, é algo que está lá mas nem todos conseguem ver. As entrelinhas são mágicas. AVISO: Isso pode ficar um pouco extenso devido a minha facilidade de empolgação com literatura. (risos) Desvendar os mistérios das palavras sempre é fascinante. Algo que vocês precisam saber sobre mim: Eu realmente amo a Clarice Lispector.Quando eu crescer quero ser igual à ela. (risos) Bem essa palavra amo que eu usei pode ter soado clichê, mas eu sei o que sinto. Clarice é DIVA e ponto final. Eu não sei vocês sabem, mas ela revolucionou a literatura.Verbo re.vo.lu.ci.o.nar verbo transitivo:
1-instigar à revolta;
2-agitar moralmente;
3-sublevar (as massas, etc.);
4-amotinar;
5-fazer revolução;
6-causar mudanças;
8-inovar.
Segundo à Wikipédia. Fazer isso não é fácil e não é qualquer um que consegue. Ela simplesmente criou um novo estilo fez diferente dos demais, inovou algo velho, recriou o modo de escrever. Fugindo da ordem cronológica, fazendo uma quebra do sentido lógico, criando o fluxo da conciência, indagando-se sobre a existência. O que mais adoro na Clarice é que não é qualquer um que consegue ler um livro seu, para quem não entende ela não passa apenas de uma:" Maconheira" A Larissa costuma afirmar isso. (risos) Eu sempre vou amar o Damom por te me apresentando a Clarice. Eu te amo Damom. Desculpe-me o tamanho disso, mas prometo ser breve agora, tenho que ir ver o sol nascer. É revitalizante ver um novo dia nascendo. Eu queria estar com você Brenda agora, é uma pena ver algo tão lindo sozinha.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

I' m sorry

Eu já não penso em ti, eu lembro de ti ou me forço a lembrar. Eu realmente não queria te esquecer, mas nós seres humanos somos assim. Desculpe-me por minha memória fraca. Teve um tempo em que eu sentia sua falta a todo instante, queria voltar ao passado para te ter de novo, te tirar de dentro dos meus sonhos e te abraçar. Mas eu sou assim supero rápido. Desculpe-me pelo meu egoísmo. Desculpe-me pela minha mania de me desculpar tanto, mas eu acho que esse será meu último pedido de desculpas. Teve um tempo que eu te amava tanto, talvez esse tenha sido meu problema. O exagero, me entregar demais a você, mas eu não sei amar pela metade. Eu te quis tanto. Eu senti tanto a sua falta. Hoje quase já não sinto, e eu tenho medo de passar a não sentir nada de novo. Desculpe-me mas você está indo embora de dentro de mim. Saudade é um dos sentimentos mais urgentes que existem e eu cansei de esperar.

Números versus palavras

Bem hoje teve prova de novo e será assim até o sábado, confesso que já me sinto cansada. E nossos pais ainda dizem: "Vocês não se preocupam como nada, só estudam." Estudar não é fácil. O meu maior problema com o "estudo" são os números, eles não gostam de mim. Sinceramente eu também não gosto deles. Números são tão frios, tão certos. Palavras podem significar milhões de coisas, números não. Os números são lógicos demais, eles não tem a magia de uma palavra. Minha relação com eles é bem conflituosa, talvez seja porque eu pense mais com o coração do que com o cerébro. Já perceberam que todo mundo pensa com uma parte do corpo? Gordos com a boca, meninos com o pênis, pais com o "bolso" (que não é uma parte do corpo, mas eu quis citar mesmo assim). Eu costumo falar que não nasci para os números e sim para as palavras. Na verdade não foi eu que nasci para elas e sim elas que nasceram para mim, elas brotam na minha cabeça do nada e a única coisa que eu faço é coloca-las no papel e ordena-las para ter algum sentido (o que nem sempre eu consigo). Eu me rendi à elas. Eu acho que escolhi para a mim a profissão mais difícil de todas. Lidar com palavras, pois elas podem ser traiçoeiras e dissimuladas. Já dizia Renato Russo: "Palavras são erros...". Talvez se eu tivesse nascido para os números tudo fosse mais fácil, entretanto eu sou das palavras.

"Eu não sou nada, e a desgraça cai sobre minha cabeça e eu só sei usar palavras e as palavras são mentirosas, e eu continuo a sofrer..." Clarice Lispector

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Insônia

Eu estava tentando dormir, pois acordei hoje muito cedo. Tive prova hoje e nos dias de prova gosto de estudar na madrugada, sempre entendo mais às coisas de madrugada. Eu sei é estranho isso. Enfim eu sofre de insônia, ela me persegue, não larga do meu pé, não percebe que já se tornou chata e insistente, então comecei a pensar coisas e decidi vim postar aqui. É eu estou empolgada mesmo com isso aqui, sempre sou assim no início de tudo. Exagerada. Deve ser por isso que abuso rápido das coisas. Então vão se acostumando no início haverá muitos posts e se depois eles se tornarem mais escassos eu avisei. Eu realmente gostei desse plano de fundo, quando eu tiver minha própria casa, terei uma biblioteca uma sala para apenas para mim e para os livros. Eu acho que todo mundo deveria ter uma biblioteca. Querem coisa mais chata do que ser interrompido numa leitura? Enfim eu escolherei a poltrona mais confortável de todas e colocarei ali junto com os livros. Uma boa poltrona é importante, pois você precisa está confortável ao ler. Eu não costumo contar isso a muitas pessoas, então caro leitores sintam-se amados. Quando quero parar de existir por um tempo, eu leio. Quando eu leio eu deixo de pensar, de sentir, de imaginar coisas por minha conta, deixo de ser à Bárbara e viro o eu-lírico. Ler é uma bom remédio quando você quer fugir de você mesma. Eu sei isso foi profundo. (risos) Agora eu acho que vou voltar a minha tentativa de dormir só queria que vocês soubessem o quanto eu gosto desse plano de fundo.

PS: Vocês também ficam imaginando quais são os livros? (risos)

Sim, eu adoro papelarias

Existem pessoas que adoram shoppings, salões de beleza e etc... Eu adoro papelarias. Eu sei é gosto estranho, mas vou explicar-lhes o porque disto. Eu sempre entro numa papelaria inundada de esperança de encontrar o carderno perfeito, aquele eu irei me sentir feliz e realizada a encher todas as suas páginas com meus devaneios, mas como dizem: "Enquando eu não acho o certo me divirto com os errados". (risos) No momento eu escrevo numa agenda eu costumo chama-la de "Agenda Azul" a explicação para esse nome é simples ela é uma agenda e é azul marinho. Eu sei sou muito criativa. (risos) Existe algo que perturba nela: Eu só tenho uma página para cada dia. 1- Eu não escrevo todos os dias. 2- Quando eu escrevo uma página é pouco. Eu não me sinto livre nela, eu queria ser livre. Não sou obrigada a escrever todos os dias e nem a me limitar a uma única página. Então se você um dia entrar numa papelaria e encontrar o caderno certo, me presentei. (risos)

Uma breve apresentação



Oi, meu nome é Bárbara para íntimos B. (quando eu  digo íntimos realmente é íntimos odeio pessoas que mal conhecem e vem  me chamar com apelidinhos carinhosos), tenho 17 anos. Eu acho que deve está passando por sua cabeça:"Hum, quase 18, rs." A verdade é que eu não acho que mudará muita coisa na minha vida, é como se eu fosse dormir com 17 e acordasse com 18 uma nova pessoa, pelo simples fato de ter 18 anos. Isso é mínimo complexo demais para mim. (risos) Se isso influência em algo para você sou do signo de câncer, o admito que explica algumas coisas da minha personalidade "sentimental", mas falando a verdade esse lance de astrologia para mim é um monte de "babozeiras", o que muda minha vida são minha atitudes e escolhas e não a posição dos astros. Estou no 3ª ano do ensino médio, esclarecendo isso de que o 3ª ano é o melhor de todos os anos e que você deve aproveita-lo ao máximo é mito, uma mera ilusão. Aprendam isso terceiroanista não vive e para exemplificar isso vou citar algo comum nos meus dias.
Brenda diz: Bárbara o que você vai fazer hoje à tarde?
Brenda mesmo responde: Já sei, já sei você vai estudar, né?
Enfim eu falo: É
Eu vou prestar vestibular para jornalismo no final do ano, e me sinto orgulhosa por isso, mesmo sabendo que é uma profissão saturada e que nem ao menos precisa de faculdade. É o meu sonho, desde criança, e eu acredito em lutar por seus sonhos. Eu realmente adoro escrever, nunca resisto as letras. Escrever é o que mais me faz feliz. Eu não me acho uma adolescente como as outras na maioria das vezes me sinto um ET perto delas talvez seja porque às vezes eu prefiro está lendo ou ouvindo música a estar rodeada de pessoas, ou só porque eu seja estranha mesmo. (risos) Como vocês perceberam eu sou uma bobona para rir. Isso pode soar estranho mais eu acho que a lágrima mais sincera é aquela que derramamos após um livro, filme ou música. (Não sei porque senti a necessidade de falar isso) Eu gosto daqui eu posso falar o que eu quero sem ninguém para interromper. Existem ainda milhões de coisas sobre mim, mas você irão saber com o tempo e outras são desnecessárias. Essa sou eu. Parabéns se você conseguiu ler isso. 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mais uma explicação

Encontrava-me em mais uma das minhas tentativas frustradas de estudar inglês, quando pensei (eu pensava em tudo menos em inglês) que devia a vocês, meus queridos leitores (deixem eu me iludir na esperança de ter algum) que ainda devo-lhes uma explicação, prometo-lhes ser breve e peço-lhes um pouco de paciência com minhas estranhas manias. Enfim vou parar de arrudeios e ir direto ao que vim dizer, então assim poderei voltar ao inglês. A explicação para o nome do blogger é simples, eu acho que não é só a Sofia que possui um estranho mundo. (risos) E por me considerar um pouco parecida com ela, eu meio que plagiei o título do livro, mas acho que o Kelly Link irá me perdoar. É lógico que mudei o nome, pois não me chamo Sofia apesar de considerar um lindo nome e para encerrar eu não concordo com a afirmação: "Compartilhar o que você  pensa o torna vulnerável." Não, nos torna abertos a novos pontos de vista.

PS: Desculpem-me se fujo do foco com frequência e acabo escrevendo coisas sem nexo a verdade é que é difícil para mim pensar uma única coisa por vez.

Oi, eu tenho um blogger

O que me levou a fazer um blogger? A resposta é um tanto quanto inesperada porque o normal seria “Todo mundo tem, agora eu também tenho.” Mas não, eu fiz para ver se consigo erradicar a minha estranha mania de conversar sozinha, monólogos são legais, entretanto vocês não sabem a quão constrangida eu fico quando alguém me pega no flagra. (risos) Devem pensar que sou louca, é pensam isso sim. E no final das contas depois de horas perdidas nos meus devaneios eu fico triste, não sei bem explicar por quer, deve ser pelo fato de perceber que estou conversando sozinha. A solidão amedronta. A verdade é que eu nem sou tão sozinha assim, tenho milhões de pessoas a minha volta e se eu quisesse poderia estar conversando com elas e não estar sozinha agora, não sei sou estranha. Enfim eu percebi que é melhor vim escrever aqui do estar conversando sozinha, corro menos riscos. Escrever sozinha é normal, conversar não. Acho que me tornei menos estranha por causa dessa atitude ou não as pessoas podem me achar mais estranhas ainda lendo o que está escrito aqui. (risos) Bem a verdade é que aqui eu me sinto menos só talvez essa seja a verdadeira razão para eu ter criado um blogger. Desculpem-me, mas eu realmente sinto a necessidade de me explicar para estranhos. (risos)